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Amor

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Seguidores e admiradores de Cristo

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Seguir a Cristo é penetrar no caminho do amor

Qual é a importância dos santos? Eles são nossos intercessores diante do trono de Deus. Mas também e, em primeiro lugar, eles são os grandes modelos para nossa vida. Querem ser nossos guias no caminho para Deus Pai. Agora, de onde os santos tiram a força para viver sua vida de maneira exemplar? Qual é o mistério de sua vida?
O mistério de sua vida chama-se Jesus Cristo. O mistério de sua vida é: seguir a Cristo por todos Seus caminhos. Desde que foram chamados pelo Senhor O seguiram generosa e fielmente, cumprindo sua missão. Muitos, inclusive, foram a países distantes e desconhecidos para anunciar a mensagem de seu Mestre.
Seguir a Cristo é e deve ser o mistério de vida de cada cristão, também de cada um de nós. Porque toda a predicação de Jesus é um convite para segui-Lo, e está dirigida - como sabemos - a cada ser humano. Também nós, em nosso batismo, fomos chamados, pela primeira vez, a imitar Cristo. E desde então, Deus repetiu e renovou esse convite muitas vezes e de muitas maneiras. Também hoje em dia Deus volta a nos chamar de diversas maneiras.
Podemos distinguir duas classes de cristãos: os seguidores e os admiradores de Cristo. O admirador não compromete sua pessoa: admira, olha de fora e não se esforça em ser como o que admira. O seguidor, ao contrário, é ou procura ser o que admira.

Jesus mesmo insiste sempre em que é necessário segui-Lo. Jamais diz que busca admiradores. Deixa bem claro que os Seus devem segui-Lo em sua vida e não só aceitar a doutrina d'Ele. Porque uma fé que não se traduz em vida, não vale nada nem consegue nos proteger da perdição eterna.

Como podemos seguir Jesus? A condição fundamental para a imitação do Senhor é o encontro pessoal com Ele. Para poder e querer segui-Lo temos de conhecê-Lo, olhando Sua vida e escutando Seus ensinamentos. Se não O conhecemos, se não sabemos nada de Sua generosidade, nem de Sua entrega desinteressada, nem de Seu amor desbordante para conosco, nunca vamos ter vontade de segui-Lo verdadeiramente.
Não temos a sorte dos apóstolos de ter nascido em tempos de Jesus. Entretanto existem muitos caminhos, muitos lugares de encontro com Cristo se O buscamos sinceramente. Ali está, por exemplo, na Eucaristia que celebramos juntos. No Evangelho, Jesus fala pessoalmente a cada um de nós. E na comunhão, Ele mesmo nos convida a comer Seu Corpo e tomar Seu Sangue, entrando assim na mais profunda comunhão com Ele.
Seguir Cristo é penetrar no caminho do amor. Mas quem começa a amar, começa a sofrer. E Jesus nunca ocultou que O seguir é duro. Não oferece segurança, mas sim risco. Não nos oferece caminhos de triunfo, mas sim o "fracasso" da cruz, porque quem O segue, aceita também a sorte de Seu Mestre: o sofrimento e a cruz.

Na vida de nossos santos tampouco faltou dor e sofrimento. Aceitaram-nos por amor a Cristo. E seguiram a seu Mestre até a última entrega: coroaram sua vida pelo martírio.
Seguir Cristo inclui sofrimento e cruz, mas também nos enche de uma alegria profunda e uma paz permanente. E no fim do caminho nos espera, em comunhão com todos os santos, a felicidade de Cristo para sempre.
Padre Nicolás Schwizer

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Conheça os benefícios da música


'Cantar é próprio de quem ama' (Santo Agostinho)

"São raras as pessoas que não gostam de música, temos o ritmo no sangue e a canção no coração. Como seria melancólico o mundo sem música, sem poesia, sem a canção. Um coração impregnado de música sorri com mais facilidade, entusiasma-se com mais frequência, doa-se aos outros com maior generosidade. A música realiza milagres que o remédio e o divã do psicanalista nem sempre conseguem atingir.

A música de verdade é sempre uma ponte, é uma música que aproxima, que solidariza, que aconchega, que redime, que salva. A única forma de massagear o cérebro é por meio da boa música.

A musicoterapia cristã é uma prece, um salmo de esperança e gratidão. Cultive um coração musical e você será uma pessoa contagiante e bela.

'A música pode se tornar uma oração, ao longo dos séculos a música sempre foi utilizada para expressar aquilo que não conseguimos dizer com as palavras, porque ela desperta emoções difíceis de comunicar. Por isso as civilizações sempre deram tanta importância e valor à música em todas as suas formas e expressões. A música faz parte de todas as culturas e acompanha toda experiência humana, da dor ao prazer, do ódio ao amor, da tristeza à alegria, da morte à vida. A música distende o espírito, desperta sentimentos profundos e convida, de modo natural, a elevar a mente e o coração a Deus em qualquer situação' (Papa Bento XV)".


Servir não importa onde


A grandiosidade da evangelização passa por um coração simples e humilde

Hoje quero hoje falar um pouco sobre o tema: "Deus nos chama ao serviço". Para isso, quero partilhar um pouco sobre meu ministério de música. Desde os meus 11 anos toco na igreja, sou apaixonado por Deus, pela Igreja Católica e pela música. E assim, sempre atendendo ao chamado de Deus para mim, atuo há vários anos como ministro de música na Igreja. Quantos grupos de oração, quantos shows e quantos artistas já acompanhei tocando com eles! E quantas Santas Missas já animei!

Mas nessa eu vivi algo inédito. Fui convidado pelo "Revolução Jesus" para animar uma galera que iríamos acompanhar pela cidade de Madri, levando-a às catequeses, shows e atividades que seriam realizadas na jornada. E foi me recomendado que eu levasse o violão.


Consegui um violão, podemos dizer que em condições de tocar e fomos para Madri. Chegando lá, depois de reunir a galera, no primeiro dia, deixei o violão no lugar em que estávamos hospedados e fomos para a catequese. Após a catequese, fomos a uma exposição do Beato Pier Giorgio. Ali em um momento profundo de adoração ao Santíssimo Sacramento, eu estava sem o violão e precisamos cantar, soltei a voz e cantamos. E posso dizer: ali Deus pôde realizar muito já em nossos corações, no meu, por exemplo, veio um desejo enorme de ser santo. Mas Deus me deu um puxão de orelhas: "Cadê o violão?" Eu o tinha deixado no local em que estávamos hospedados.

No outro dia, não perdi tempo, coloquei o violão no peito e saí pelas ruas, cantando, tocando, com uma galera junto, e fizemos muita, mas muita festa e envolvemos o povo, cantamos em línguas, mas não utilizando o dom do Espírito, cantamos em diversos idiomas (ou, pelo menos, nos que sabíamos cantar), enrolando palavras, falando outras de forma errada, mas quando vimos estávamos em um vagão de metrô com australianos, brasileiros, franceses, espanhóis, cantando em inglês.


Deus falou fortemente naquele momento no meu coração. Não dá mais para esperarmos os palcos, sons, microfones, precisamos evangelizar, e nós músicos precisamos cantar, tocar, falar de Deus. Claro, não de qualquer forma, mas não podemos mais ficar escolhendo os lugares que vamos tocar, os shows que vamos fazer. Com isso, não estou criticando nada nem ninguém, mas estou refletindo: "Será que estou sendo seletivo? Será que estou escolhendo onde quero tocar?". Para isso [ser seletivos], meus irmãos, não precisamos ser famosos. Nas nossas paróquias e grupos, será que queremos ir aos locais mais cheios, aos que mais nos beneficiam? Naqueles em que há melhor som, acústica e acabamos deixando de lado almas e pessoas para evangelizar?

Não quero dizer com isso que, a partir de agora, é para "bater de frente" com padres, coordenadores; não é isso, é uma reflexão, uma mudança mais de pensamento do que de realidades.

Deus me deu, em Madri, jovens (público), instrumento (violão que mal dava para afinar), microfone (voz), palco (praças, metrô, etc). Onde parávamos tínhamos o que tocar, clamávamos o Espírito Santo. É isso, ministro de música: evangelizar seja onde for. Não estou dizendo para você sair por aí tocando nas praças e esquinas, nem estou justificando a falta de comprometimento de muitos na hora da organização de eventos. Não quero com isso dizer aquela frase muito conhecida: “Ah! É para Deus”, quando as pessoas encobertam seus erros e sua falta de zelo pela Igreja, pelo povo e pela música. Mas sim que perceba a realidade, reze, seja um ministro e um ministério de oração, buscando a santidade, para que, a cada convite, o Espírito lhe dê a ciência do que deve ser feito. A grandiosidade da evangelização passa por um coração simples e humilde, por músicas de acordes simples ou de acordes complexos, mas executada por um músico dedicado e ungido.

Deus o abençoe!
Até a próxima!

Postado por André W. Florencio - Missionário da Comunidade Canção Nova

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